segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A vertente...




O que temos?
O que somos?

A grande questão não é dar valor ao que se tem
Mas saber quem somos,o que somos é maior do que temos
E é a parte fundamental de que mais precisamos
Muitas vezes,não sabemos,nem sequer imaginamos

Ter muitas coisas é ilusão
Muitas coisas um dia sempre se vão
O que somos,sempre seremos
Nunca se vai,nunca nos separaremos

Nascemos,como uma planta espontânea na terra
Surgimos sem pedir,em meio a essa guerra
E desde já,somos bombardeados de coisas sem sentido
Enquanto só queremos e precisamos de amor
Tudo começa a nos ser proibido

Nós nascemos com a capacidade extrema de amar
Mas nossos sonhos são cortados antes mesmo de começarmos a sonhar
Somos doutrinados para amar as coisas e as pessoas odiar
Nascemos pelados e morreremos sem nada levar
Afinal o que querem nos fazer acreditar?

Nos iludem com bugigangas artificiais
Destroem a Mãe Natureza e suas belezas naturais
Mas olhem para o amante das coisas,odiador de homens
Ele carrega no olhar,a tristeza e a angústia,desespero no coração
As marcas a ferro e fogo dessa escravidão

Saber quem somos,aceitar e procurar sempre melhorar
Melhorar o nosso Ser
Nos trará um enorme bem-estar
O caminho está dentro da gente,só é preciso escolher

O rio desde a sua vertente
Flui para encontrar o oceano
Por incontáveis quilômetros com suas águas correntes
Assim somos nós seres humanos

A vertente verte água de dentro para fora
A vertente não está lá,está aqui e agora
Encontrar ela é fundamental para sair por aí afora
Observando na sua trilha uma linda flora
A cada vez que procurares em ti uma melhora

- Matheus Valente - 21/09/2015

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