domingo, 15 de junho de 2014

Medo...

E quando paro para pensar
Se certo é o meu caminhar
Já não sei mais o que achar
Se a minha trilha vou acertar

Penso e repenso
Uso a realidade e o bom senso
Mas não chego a nenhuma conclusão
Pois vejo no futuro,mera ilusão

A vida passa,não volta mais
O futuro que me espera é sombrio
Não enxergo a água aqui do meu cais
Só vejo um palmo a frente e nada mais

Turbilhão de pensamentos
Um milhão de tormentos
Medos e aversões
Verdades e ilusões

O certo e o incerto
São linhas perpendiculares
Há muito ainda para ser descoberto
Sobre esses tempestuosos mares

A luz e a escuridão
Todos os dias em transição
A passagem está aberta
Logo a mesma fica coberta

O passado vem à tona para me ferir
O futuro que vem pra me iludir
O presente logo passa
Independente do que eu faça

Tenho medo
Medo de tropeçar
Medo de cair e não levantar
Medo de deixar minha vida passar
Medo de ficar
Medo de sair
Medo de voltar
Medo de fugir
Medo de me acorrentar
Medo de sorrir
Medo de chorar
Medo de amar demais
Medo de não encontrar minha paz

Medo,medo,medo
Que chega todos os dias bem cedo
E até o fim do dia fica em segredo
Escondido aqui no peito
Pois é preciso demonstrar força pra ninguém tirar proveito

Agora conto
Pois já não escondo
A vida que levo
Conforme o peso que carrego


MATHEUS VALENTE GONÇALVES 13:15  15/06/2014

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