sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pedido do Gauchão




Depois de ver que era tudo minha imaginação
Fiquei bem tranquilão,mas ainda meio cagão
Saí pro campo,mas o sono bateu e eu já desassustado
Me deitei junto ao gado que na beira do alambrado pastava e
mugia,então sonhei que beijava uma guria e com ela aprendia a bailar
Foi quando me acordei a chorar porque a china que me beijava e bailava era apenas uma vaca a pastar
Ainda meio espantado me lembrei que tinha de pegar no arado
Saí correndo adoidado pois já estava atrazado
Chegando lá a mulher já me esperava com uma de cara de cachorro que lambeu gracha
E eu que já estava de bombacha fiquei a encara-lá
Então peguei no arado,encilhei minha égua
E me fui pro campo solito
Após o trabalho deitei-me de baixo de um galho de eucalito
Dormi
Novamente eu sonhei com aquela china que me beijava e bailava
E sem ter mais o que falar
Peço que não me acordem e me deixem bailar
POIS SEI QUE QUANDO ACORDAR TUDO IRÁ ACABAR.

Esse é a continuação do primeiro poema.
MATHEUS VALENTE GONÇALVES 5/1/2009

Um comentário:

  1. Sobre o pedido do Gauchão

    Os poucos versos que aí vão,
    Deixo ao teu sonho
    Imaginar como serão.

    Tua jangada, pescador
    Bota no mar
    Vai 'poetar' teu bem querer
    Se assim for
    Quando tu 'voltar' do mar
    E acordar
    Teu bem querer vai te querer
    E os sonhos
    Sonhos só
    Deixarão de ser

    Dá-lhe, dá-lhe, Gauchão
    É isso aí
    Escrever se escreve com o coração!

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