Imóveis e espreitantes, cantantes e silvantes. E voando! Voando na liberdade do ar, rápidos como flechas ou lentos como naves. Mas sempre voando pelos ares!
De menino, me detive nas margens dos mares e rios e os trinados me enramavam mesmo estando eu no ar em Santa Vitória do Palmar.
Por fim, homem de bem, recebi a visita de mínimos cantores. Aplacadores de minhas dores.
Sua profissão era semear grão e mais grão palmo a palmo desse chão.
Tomei-os muitas vezes nas mãos, bicaram-me, arranharam-me, estranha carne humana, osso desconhecido e eu os deixei partir, exalar-se, ir embora.
Livres, felizes, cantantes e em paz. Ontem, amanhã e agora.
Tudo me professaram os pássaros, passarinhos, e passacéus, porém não aprendi nem a voar nem a cantar. Mas aprendi a amá-los.
Com eles aprendi a amar meu acordar.
Acordar cedo ao canto dos passarinhos
Que na nossa mente abrem caminhos
Para que o bem possa entrar
E para que os animais cada vez mais possamos amar
Seja um pássaro,seja um cão
Todos os tipos de animais moram no meu coração
E por eles devemos todo respeito e todo amor
Jamais fazer o mal e os causar dor
Animais especialmente pássaros que cantam de manhã
Me fazem pensar se são os mesmos que me acordarão amanhã
Mais um poema que fizemos na parceria,Matheus Valente e Enilton Grill
Cunhadão que faz esse blog sempre estar a mil
Enilton Grill e Matheus Valente 10:40 17/11/2010
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