segunda-feira, 8 de março de 2010

Minha terra...

Minha terra não tem mar
Minha terra tem lagoa,e nela não da pra surfar
Os passarinhos daqui,que voam pra lá e pra cá
Não são como as gaivotas de lá

Minha terra não tem mar
Assim fica difícil de explanar
Minha terra tem lagoa,que nem da pra se banhar
O homem poluí tudo que se possa imaginar

Mas onde quero ficar
É na terra que tem mar
Eu quero tudo de lá
Vou pedir pra Jah e Mãe Iemanjá
Não permitir que eu me vá
Sem antes voltar para lá

Essa outra terra que falo,não é terra natal
Mas adotei ela,porque ela toca no meu emocional
Praias lindas
Praias limpas
Ondas grandes pra dropar
Uma vida toda pra surfar
Essa é minha terra,terra que sempre vou amar

Minha versão da Canção do Exílio

MATHEUS VALENTE GONÇALVES 18:40 08/03/2010

3 comentários:

  1. Poow trii massa! *o* faz o temaa pra mim tbm ;)

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  2. Dá-lhe, dá-lhe, Cunhado!

    MUITO TRI. PODE CRÊ!

    tava lendo tua versão para o poema do Gonçalves Dias e lembrei de uma outra versão para a Canção do Exílio feita por um dos maiores poetas da latinoamérica - um maranhense - Ferreira Gullar...

    Aí vai

    Nova Canção do Exílio


    Minha amada tem palmeiras
    Onde cantam passarinhos
    e as aves que ali gorjeiam
    em seus seios fazem ninhos
    Ao brincarmos sós à noite
    nem me dou conta de mim:
    seu corpo branco na noite
    luze mais do que o jasmim
    Minha amada tem palmeiras
    tem regatos tem cascata
    e as aves que ali gorjeiam
    são como flautas de prata
    Não permita Deus que eu viva
    perdido noutros caminhos
    sem gozar das alegrias
    que se escondem em seus carinhos
    sem me perder nas palmeiras
    onde cantam os passarinhos

    Vai em fente...tá cada vez melhor

    abração

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